quarta-feira, 4 de junho de 2014

Do pouco tempo que eu te deixei em mim.

           

Leia escutando:


E se um dia em uma caixinha eu te guardar, não vou querer contar à ninguém o que de ti eu juntei. Foram pedacinhos, lembranças, minutos, e sorrisos que só você pode me dar. Sem se importar com o passar do tempo nós simplesmente nos demos a mão e caminhamos na direção do tempo e do que o momento poderia nos dar. E nos deu a nós, encontramos um ao outro de um jeito que eu te deixei entrar sem piar. E ardeu, e doeu, e remoeu em mim uma vontade continua de ficar com você ali onde te deixei estar. Os arrepios e calafrios também estão guardados de um jeito que eu posso fechar os olhos e senti-los novamente. Eu tenho pensado nessa forma comum de tantos outros estarem também, mas não consigo achar um jeito de explicar, como com nós foi sensitivo. E a pele tocou e cantou as investidas do teu corpo em mim. E ali eu fiquei, na canção do nosso fluído/corpo, que não parou de tocar tão cedo. E a música única que se ouviu aquele momento está na caixinha que se chama coração! 
(10.03.14) 

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